Somos

dois psicanalistas apaixonados pela obra de André Green! Através do projeto: Pensamento Clínico conseguimos formar grupos de estudo com uma proposta horizontal, junto aos nossos pares, para pesquisar e se aprofundar em um autor que nos ajuda a pensar a clínica contemporânea no contexto de um projeto aberto e plural!

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Proposta

Formar um núcleo de grupos de estudo que possa percorrer um caminho, entre tantos possíveis, pela extensa obra de Green, unindo teoria e prática psicanalíticas em torno do conceito de pensamento clínico (Green, 2002).

NOSSO MÉTODO DE TRABALHO

Fazer uma leitura flutuante e cuidadosa de textos essenciais da obra de André Green em uma experiência que visa unir teoria e técnica. A cada três horas de leitura, teremos uma hora de exercício clínico, onde os participantes poderão trazer uma vinheta clínica (ou sessão) para a escuta do grupo, em um exercício de livre associação em um dispositivo potente. Diferente de uma supervisão individual, os participantes não fornecem, ao menos de início, muita informação sobre o caso.

MÓDULOS E HORÁRIOS – 2023

No momento, temos alguns grupos e módulos em andamento. Eles podem ser seguidos individualmente ou em conjunto, conforme a possibilidade dos participantes e o seu percurso na teoria psicanalítica e na obra de Green. Entre nos links abaixo para maiores informações sobre o programa e a bibliografia. A modalidade dos grupos é aberta, podendo os participantes iniciar a qualquer momento. Consulte-nos sobre a possibilidade de ingresso em qualquer período do ano.

Nessa etapa, exploraremos as bases do pensamento clínico de André Green a partir do texto “O analista, a simbolização e a ausência no enquadre psicanalítico” (1974), que é considerado um artigo fundante do projeto de pesquisa de uma psicanálise contemporânea. Ali, ele anuncia os três eixos principais de sua investigação, que tem desdobramentos até a atualidade: o enquadre analítico, a ampliação da noção de contratransferência e a função da mente do analista no campo. Esses módulos enfocam a evolução do conceito de enquadre ao longo da obra de Green e os conceitos de limite e de duplo limite, que descrevem o aparelho psíquico hipercomplexo.

Aqui poderemos nos aprofundar no pensamento dialético e hipercomplexo de André Green, que nos convida a refletir sobre as dimensões intrapsíquica e intersubjetiva presentes no campo psicanalítico. Green revisita as bases metapsicológicas de Freud a partir do indissociável par pulsão-objeto. Partimos da coletânea de textos incluídos no seu livro O pensamento clínico (2002), no qual a expressão “pensamento clínico” adquire o estatuto de conceito. O foco desse módulo é o retorno às três grandes estruturas neuróticas – histeria, neurose obsessiva e fobia – e às relações que se podem estabelecer entre elas e os casos-limite. Green nos instiga a pensar em perfis clínicos e funcionamentos mentais absolutamente originais, fruto dessas comparações.

Nesse módulo, iremos pesquisar de maneira detalhada a obra O trabalho do negativo (1993), considerado o mais original dentro da extensa obra de André Green. Exploraremos a série de conceitos e operações presentes na constelação do trabalho do negativo a partir dos dípticos/metaconceitos narcisismo de vida e narcisismo de morte, articulados com os conceitos de pulsão de vida e pulsão de morte.